sábado, 29 de junho de 2013

Veja matéria publicada em O Globo, com a participação do Professor Antonio Carlos Carvalho, da UFRJ, sobre o que seguir e o que abolir nas caminhadas

Professores de Educação Física indicam o que seguir e o que abolir nas caminhadas

Do tênis ideal à técnica de respiração perfeita, veja as dicas de especialistas



RIO - Com uma pista de caminhada e corrida de 1.100 metros, o Parque Madureira é a menina dos olhos para quem quer começar a se exercitar a baixo custo. O maior complexo de lazer do subúrbio carioca, que completou um ano em 23 de junho, recebe de 25 mil a 30 mil visitantes por dia nos fins de semana, segundo os administradores. Grande parte deles vai lá para caminhar, atividade simples, mas que exige cuidados nada dispensáveis. Para dizer o que está certo e o que está errado no modo como os frequentadores caminham, convidamos três especialistas no assunto: Antonio Carlos Carvalho, coordenador de Esporte da UFRJ; Gabriel Espinosa, professor de Educação Física da Residência Multiprofissional em Saúde da UFF; e Marcelo Almeida, professor de Educação Física da UERJ e da Gama Filho.

O problema começa, quase sempre, nos pés. É o caso da técnica de enfermagem Ana Maria Felipe, de 41 anos, que, após uma cirurgia no joelho esquerdo, há dois anos, mudou involuntariamente o modo como pisa. A pisada natural dela era para fora, mas, para compensar o peso da perna, mais frágil, ela passou a pisar para dentro. Ana Maria não havia percebido isso até os professores a alertarem.
— A pisada pode ser neutra, supinada (em que o pé é projetado para fora) e pronada (pé projetado para dentro). Essas três são normais. Muitos pensam que a supinada e a pronada são defeituosas, mas não, é uma variação anatômica natural. Todo mundo tem que saber como é a sua pisada para usar um tênis adequado a ela — ensina Gabriel Espinosa.
Usar roupas leves e preferir o início da manhã ou o início da noite também são regras.
— Um erro comum é associar a temperatura à eficiência do exercício. Caminhar sob o sol escaldante ou com um casaco grosso não faz emagrecer mais. Só desidrata — afirma Carvalho.
Outro pecado grave é variar demais a intensidade ou a frequência do exercício.
— O que atrapalha muito quem está começando é a falta de regularidade: em uma semana, faz todos os dias, e na outra não faz nunca. É preferível começar caminhando menos e aumentar aos poucos. O mesmo vale para o ritmo: é melhor caminhar devagar e ir aumentando o ritmo das passadas do que correr logo de cara e depois ter que se arrastar — recomenda Almeida

O Professor Antonio Carlos Carvalho é
uma das maiores autoridades da
 Educação Física no Rio de Janeiro




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